Esta pesquisa mediu a Alfabetização em Saúde nos três níveis da Universidade do Panamá: professores, administradores e alunos.
O termo "alfabetização em saúde", provém do inglês Health Literacy, vem ganhando relevância ao longo dos tempos.
Em saúde existem termos que podem nos fazer pensar em uma abordagem do assunto (prevenção, promoção, detecção precoce, entre outros), mas a realidade indica que a Alfabetização em Saúde vai além. É uma condição que permite a autogestão da saúde e o autocuidado, por meio de processos de empoderamento e tomada de decisão assertiva, consequentemente reduzindo a morbimortalidade das pessoas, melhorando suas condições de vida e favorecendo as condições gerais de saúde dos habitantes de um país; o que reduz os gastos em Saúde Pública de um governo.
Procurou medir o grau de alfabetização da comunidade universitária e administrar aspectos voltados para sua melhoria.
O estudo foi exploratório, com amostra de 1.234 sujeitos, do tipo não probabilístico. 10,2% eram professores, 11,5% eram administrativos e 78,3% eram alunos. Foi distribuído em 19 faculdades.
Foi utilizado o instrumento desenvolvido pelo projeto europeu, que deriva do modelo conceitual, adaptado por meio de um inquérito piloto. O modelo é composto por três áreas relevantes: Cuidados de Saúde, Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde e quatro etapas de processamento relacionadas com a saúde, relevantes para a tomada de decisões e tarefas relevantes. Os resultados refletiram alfabetização em saúde limitada nas três dimensões consideradas. A pesquisa foi aplicada na Universidade do Panamá, durante o segundo semestre de 2015. A pesquisa foi apresentada no trabalho: Promoção, Alfabetização e Intervenção em Saúde, Experiências Multidisciplinares em 2019, no âmbito da publicação e divulgação da Universidade Autônoma Nacional de México.