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O objetivo do estudo é avaliar o nível de conhecimentos que as mulheres em idade fértil têm sobre os sinais de alerta que podem representar um risco durante a gestação. Foi realizado um estudo descritivo, observacional, quantitativo e não experimental. A amostra foi composta por 275 participantes. O instrumento de coleta de dados foi um questionário estruturado de 7 perguntas para o pré e o pós-teste, a técnica foi a entrevista cara a cara, os dados foram organizados em uma base de dados do Excel para serem analisados no SPSS versão 26, cada tabela utilizou frequência e percentual das respostas, para a associação entre as variáveis de estudo foi aplicada o teste de correlação de Spearman. Como resultados, destaca-se que 56,7% conhece os sinais de alerta na gravidez, o que é um indicador positivo do conhecimento prévio da população alvo. No entanto, 37,5% ainda desconhece esses sinais, o que ressalta a necessidade de reforçar a educação sobre esse tema. Após a realização dos workshops educativos, evidenciou-se um aumento significativo no conhecimento ao comparar o pré-teste com o pós-teste (56,7%), observando-se um aumento considerável na porcentagem de participantes que conhecem as consequências de não manter um controle pré-natal adequado. Demonstra-se um impacto positivo da intervenção educativa na aquisição de conhecimento sobre este tema crucial. As correlações mais fortes são observadas nas perguntas sobre medidas de prevenção da morte materna (0,49), prevenção de mortes maternas (0,42), estilo de vida saudável e prevenção de mortes maternas (0,40). A intervenção educativa foi eficaz no fortalecimento do conhecimento das gestantes sobre os sinais de alerta durante a gravidez, evidenciando a necessidade de implementar estratégias educativas contínuas e contextualizadas que contribuam para a prevenção de complicações e a melhoria da saúde materna.