No início deste século 21, com um cenário inegável de grandes avanços em ciência e tecnologia, apresentamos a realidade com a qual a população de povos indígenas resiste, com modificações urgentes e efeitos resilientes para dar sentido à vida que corresponde aceitar, sem sucumbir ao seu destino incerto.
Os povos nativos de nossa América, como no Panamá os Ngäbe-Buglé e outros povos indígenas, com os escassos recursos que conseguem obter fazem enormes esforços para sua sobrevivência. Portanto, ser pobre, ser indígena e mulher, em uma área rural, representa um grande desafio para desafiar a vida e o universo. Objetivo: Apresentar resultados em relação à pesquisa realizada sobre o tema das mulheres indígenas e sua saúde durante a gravidez e o puerpério. Metodologia: Revisão de artigos científicos, de pesquisas realizadas na América, em relação às mulheres indígenas e cuidados durante a gravidez e puerpério, nas principais bases de dados disponíveis em ciências da saúde e enfermagem. Resultados: As mulheres têm acesso a serviços de saúde com características de dupla desvantagem: ser mulher e ser indígena. O significado que a mulher atribui a seus cuidados durante a gravidez e o puerpério é diversificado e é influenciado pelo componente cultural, com práticas e crenças. Conclusões: A saúde das mulheres indígenas deve ser considerada como uma prioridade na prestação de serviços de saúde. O Objetivo 5 do Desenvolvimento Sustentável enfoca "alcançar a igualdade de gênero e capacitar todas as mulheres e meninas".