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Fina García Marruz, proeminente poetisa do grupo Orígenes e figura-chave da poesia cubana do século XX, construiu uma obra profundamente conectada à identidade cultural da ilha. Em sua poesia, a cubanidade não é apresentada como uma experiência estética e espiritual manifestada por meio de imagens do espaço. Nesse contexto, este artigo de pesquisa propõe uma análise da poética da cubanidade em sua obra, abordando a escassez de abordagens acadêmicas sobre o tema em questão. A pesquisa oferece uma leitura dessa dimensão na obra da poetisa origenista, partindo da busca e interpretação dessas imagens do espaço poético, considerando-as como elementos que conotam a cubanidade e que se manifestam iterativamente no discurso poético. Para atingir os objetivos propostos, foi delineado um estudo qualitativo, com o processo investigativo organizado em quatro fases fundamentais: identificação e exame crítico de referenciais teóricos e metodológicos; A sistematização conceitual da principal categoria analítica, a poética da cubanidade e a dimensão do espaço poético; a aplicação das categorias analíticas ao corpus selecionado; e a proposta interpretativa resultante das inferências de significados. Como resultado, propõe-se uma interpretação dos significados associados às imagens poéticas do espaço interior e exterior na obra poética de Fina García Marruz, que visa reforçar a noção de cubanidade inerente à sua poética.
