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Um aspecto pouco levado em conta na narrativa panamenha da encruzilhada entre o final do século XIX e o início do século XX é a realidade socioeconômica que o país panamenho vivia. Um dos elementos fundamentais para o desenvolvimento da população naquele período, a nosso ver, é a situação das comunicações e transportes entre as vilas e cidades da época. Na presente investigação fazemos uma relação da situação das estradas e rodovias do Panamá departamental e posteriormente, do nascente Panamá republicano. Damos a conhecer os incidentes e traumas que significou a transferência da população e a concretização do comércio incipiente entre as nossas vilas urbanas e rurais.Com base em bibliografia limitada e pouca evidência histórica, elaboramos um pequeno estudo que aponta as dificuldades sofridas
pela comunidade humana que habitou o país. O desenvolvimento da vida quotidiana, da atividade comercial, agrícola e social era muito penoso devido à falta de vias de comunicação adequadas de sobrevivência tanto nas áreas rurais como no mundo urbano. O Panamá chegou ao século XX como um país sem estradas e começou a construir o que as outras repúblicas latino-americanas haviam feito no século anterior. Em geral, "os oitenta e dois anos de anexação colombiana não trouxeram o progresso desejado". Como esperado, o canal também não desenvolveu o Istmo. Pelo contrário, desmembrou e pôs obstáculos à construção soberana das vias de Comunicação.