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Maturidade sintática refere-se à capacidade do falante de produzir frases complexas por meio do uso apropriado de regras gramaticais e do processo combinatório de elementos da linguagem. Este tópico é de grande relevância nos estudos linguísticos atuais, dado seu impacto na mensuração da maturidade e do nível de complexidade sintática que os usuários da língua exibem em sua produção escrita. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo examinar o estado da arte sobre maturidade sintática e sua evolução metodológica. Para atingir o objetivo da pesquisa, utilizou-se a análise documental, utilizando especificamente as bases de dados Google Acadêmico, Scielo, Dialnet, Redalyc, marcoELE, ReGrOC, Redalyc, Academia Edu, bibliotecas virtuais e repositórios universitários, entre outros. A pesquisa revela que há uma riqueza de literatura relacionada ao estudo da maturidade sintática, especialmente em alunos do ensino fundamental e médio. Em todos esses trabalhos, foram aplicados os indicadores de maturidade sintática estabelecidos por Kellogg Hunt, com algumas variações incorporadas pelos pesquisadores, como profissão, modo discursivo e horas despendidas na internet. Da mesma forma, estudos mostram que a maturidade sintática está diretamente relacionada ao nível de educação de um indivíduo. É importante observar que a pesquisa revisada aborda apenas a produção escrita, não o discurso oral, uma tarefa que permanece aberta a pesquisas futuras.