A América Latina é uma região emergente em nível global em vários aspectos, e a produção científica não poderia ser exceção. Por esse motivo, o objetivo deste estudo foi descrever a avaliação da produção científica na América do Sul, usando dados do Scimago. A metodologia foi um estudo bibliométrico retrospectivo e descritivo, que foi enriquecido com uma revisão sistemática da literatura. Foi necessário acessar informações acadêmicas nas bases de dados Latindex, SciELO e Scopus, e sites oficiais foram consultados para obter dados confiáveis, como o número de periódicos e as tendências de investimento nos países. Os resultados mostraram um crescimento significativo da produção científica na região, refletido no aumento do número de publicações e na diversificação das áreas de pesquisa. Esse crescimento é particularmente notável em países como o Brasil, o Chile e a Argentina, que aumentaram substancialmente suas contribuições científicas nos últimos anos. A pesquisa conclui que, na região, o país com o maior número de publicações é o Brasil, seguido pelo Chile e pela Argentina. Há também evidências preocupantes de quase nenhuma publicação no Paraguai, na Guiana e no Suriname. Além disso, há uma relação estreita entre o Produto Interno Bruto investido para promover Pesquisa e Desenvolvimento (P&D); o Brasil é o país com o maior investimento, como mostram os dados obtidos.