O tratamento da tríplice terapia é considerado uma estratégia de prevenção do HIV, na qual a pessoa hiv-positiva com medicação antirretroviral com boa adesão ao tratamento reduz a carga viral diminuindo o risco de transmissão do vírus para um casal HIV negativo. O objetivo é avaliar a eficácia da TARV na redução da carga viral para um mínimo de 40 exemplares/ml como estratégia para reduzir o risco de transmissão do HIV e fortalecer as capacidades institucionais do Ministério da Saúde, especialmente o Programa IST/HIV e Tuberculose, avaliando os gastos da estratégia do TASp, a fim de gerar evidências científicas nacionais sobre o impacto efetivo disso na prevenção. Estudo descritivo, analítico, transversal que mede a relação entre a variável dependente Carga viral após 6 meses de TARV (maio ou junho de 2019) com as variáveis independentes de adesão ao tratamento, tratamento recebido, idade, sexo, estado nutricional, entre outros. A unidade de análise é o prontuário clínico de pacientes que entram na clínica com HIV positivo e/ou com doença oportunista. A amostra foi composta por 400 pacientes. O estudo tem 95% de confiança e uma margem de erro de 0,05; validando a associação com o teste X2=3,84, os fatores associados ao teste de razão antiga (OR) e a possibilidade de generalização dos resultados através do intervalo de confiança (IC). Veram-se que há relação entre os níveis de carga viral no diagnóstico de HIV/AIDS e a eficácia do tratamento antirretroviral após 4-6 meses (X2=12,73, p=0,0004), alcançando que quase 80% das pessoas diminuíram a carga viral para indetectável. Além disso, verificou-se a relação entre IMC, diagnóstico e cumprimento do regime terapêutico (X 2=10,92, p=0,0002 e X2=14,14, p=0,0002). Foi determinado um gasto de B/333.208,00 para a amostra (341) em seis meses, ou seja, o investimento em tríplice terapia deve ser continuado porque a redução da carva viral para menos de 40 exemplares/ml é alcançada.