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A adolescência é uma fase da vida repleta de encruzilhadas, que contrasta com as demandas da sociedade, dos ambientes familiares, das amizades, diante das mudanças físicas, hormonais, emocionais, da identidade de si, que a tornam suscetível a riscos psicossociais, buscando aceitação na sociedade. Este artigo toca a abordagem da saúde mental do adolescente frente ao uso de drogas e como elas causam resultados devastadores na saúde infantil, quando a adolescente passa por uma gravidez e é consumidora de substâncias lícitas e ilícitas. Dessa forma, serão abordados os riscos e consequências de adolescentes e gestantes jovens, o impacto na saúde mental e a importância da prevenção e educação para mitigar as causas adversas dos adolescentes que consomem e suas famílias. O papel do enfermeiro frente a esse problema social do adolescente tem papel fundamental no qual ele deve intervir, juntamente com uma equipe multidisciplinar, para avaliar e conhecer a dependência de drogas identificada, uma vez que a abordagem requer competências que incluem: prevenção, promoção, tratamento e reabilitação.
Conclusão: As drogas têm impacto direto no comprometimento cognitivo e na saúde mental; e se for uma adolescente em gestação, seu recém-nascido apresenta um quadro de abstinência com complicações a curto, médio e longo prazo. A gravidez na adolescência e o uso de drogas continuam sendo um problema de saúde pública, evidenciando as fragilidades dos sistemas de saúde e da própria sociedade, o que requer intervenção contínua.