Copyright (c) 2023 Revista Holón
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Consciência e noogênese têm sido estudadas sob múltiplas abordagens fragmentárias por diferentes ramos da ciência. A incursão da neurociência na redefinição dos processos cognitivos, a reconceptualização da compreensão da consciência e novas contribuições sobre a noogênese no indivíduo têm um impacto profundo na pedagogia. As contribuições dos neurobiólogos reformulam o processo educacional, mas também levam a tendências que produzem algumas aberrações filosóficas e/ou pedagógicas, apresentam situações insolúveis do ponto de vista da ciência fragmentária. A educação holística postula consciência e noogênese como dois processos complexos entrelaçados entre microcosmo e macrocosmo com fluxos de informação exógenos e endógenos convergindo com o cluster da coletividade individual. A noogênese é um processo não-linear e complexo que em certos contextos pode apresentar aberrações, tais como a crescente onda de patologias humanas causada pelo aumento do fluxo de informação, deterioração e redução do vocabulário das jovens gerações, perda de espaço e capacidade de reflexão, bem como a acentuada deterioração da inteligência da população ocidental. Aparentemente, o fluxo de informações exógenas não precipita automaticamente a noogênese. É a reflexão realizada e completada por um grande fluxo de informação mental e emocional endógena (produzida em resposta pelo próprio coletivo individual), com atenção prolongada (amplos espaços para reflexão) e uma abordagem transdisciplinar holística, que cria a possibilidade de reverter a atual involução noogênica, em uma evolução de significativa consciência individual e coletiva.
