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Este artigo reflexivo se insere no contexto histórico da Guerra Civil e do regime de Franco, que levou ao exílio de um grande grupo de professores que defendiam o projeto renovador da Segunda República. Um pequeno número deles chegou a Cuba, entre eles Herminio Almendros Ibáñez. Foram utilizados recursos da metodologia qualitativa, especialmente da teoria da recepção e da hermenêutica da história para a análise dos textos, o que permitiu a análise histórica e a síntese da escassa historiografia existente a respeito das contribuições dos professores de espanhol exilados em Cuba em geral e de Almendros em particular. O objetivo geral é demonstrar o papel desempenhado por Herminio Almendros na modernização do processo de ensino-aprendizagem em Cuba desde a década de 1940. Conclui-se que, expressão de uma pedagogia renovadora e transformadora, que atingiu seu auge durante a Segunda República, Almendros contribuiu para a modernização do sistema educacional cubano antes e depois da revolução. O uso de métodos ativos e ideias inovadoras, tanto em relação às escolas quanto à educação, foi crucial para toda a revolução educacional que ocorreu em Cuba depois de 1959, incrustada nos aspectos mais avançados do pensamento intelectual cubano.
