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A música existe na vida humana desde os primórdios da humanidade e está presente em todas as culturas desde a mais tenra idade. Todos têm a capacidade básica de processá-la, que se organiza em etapas diferenciadas que envolvem diferentes regiões do cérebro. É sabido que a música é acusada de levar jovens a cometer atos violentos contra outras pessoas ou contra si mesmos. Por isso, quisemos realizar esta pesquisa com noventa e sete pessoas, que nos dirão se as músicas podem ser utilizadas pelos Serviços de Aconselhamento para a prevenção, mas ainda mais para a reflexão sobre as esferas pessoal e social do indivíduo e sobre questões relacionadas a relacionamentos sexuais, drogas, violência, depressão, abandono escolar, emoções, comportamentos desadaptativos, entre outros. Nas informações que encontramos sobre música, ela é amplamente utilizada como meio de ensino e aprendizagem de um instrumento musical, mas não conseguimos encontrar documentação que a utilize como meio de reflexão devido às suas letras. O objetivo deste artigo é apresentar os resultados de um questionário que desenvolvemos; em relação à música e como ela tem sido capaz de trabalhar as emoções, modificar o comportamento e servir como ferramenta de prevenção; visto que a orientação busca especificamente prevenir. Acreditamos que, com os dados coletados, os orientadores devem utilizar a música, especificamente suas letras, como uma ferramenta que nos permitirá criar um ambiente agradável e criativo para abrir a mente do aluno a uma compreensão mais receptiva do conteúdo das músicas e, assim, incentivar o pensamento crítico, reflexivo e aprofundado relacionado à prevenção.
