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Enviado julho 26, 2024
Publicado 2024-07-29

Artículos

v. 8 n. 2 (8): Revista Científica Orbis Cognita

Anális dos elementos iconográfico-botânicos de três púlpitos barrocos indígenas no Panamá


DOI https://doi.org/10.48204/j.orbis.v8n2.a5464

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Referências
DOI: 10.48204/j.orbis.v8n2.a5464

Publicado: 2024-07-29

Como Citar

Carballeda, M. A., & Murillo G., V. E. (2024). Anális dos elementos iconográfico-botânicos de três púlpitos barrocos indígenas no Panamá. Revista Científica Orbis Cógnita, 8(2), 24–39. https://doi.org/10.48204/j.orbis.v8n2.a5464

Resumo

Os púlpitos tiveram um lugar predominante durante todo o período do vice-reinado (séculos XVI e XVII), como local de onde o sacerdote explicava em voz alta o evangelho (homilia). Em geral, apresentavam elaborada ornamentação iconográfica que correspondia, não só ao repertório iconográfico importado pela coroa espanhola, mas também a claras alusões a elementos botânicos do contexto local. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar os elementos iconográfico-botânicos presentes em três púlpitos de igrejas panamenhas: (púlpito da Igreja de Santo Domingo de Guzmán-Parita, Catedral de San Juan Bautista, Penonomé e a igreja de São Francisco de Asís, Veraguas), pertencentes ao barroco indígena, e que apresentam extensa ornamentação de elementos vegetais típicos da região. A metodologia desta análise baseia-se no paradigma hermenêutico interpretativo em que cada elemento vegetal é lido, inferido ou interpretado seguindo três níveis de significância (nível pré-iconográfico (significado primário ou natural da obra), nível iconográfico (significado secundário ou natural) da obra) e nível iconológico (significado intrínseco ou conteúdo). Na análise de cada púlpito, foram identificadas as espécies vegetais que compunham a ornamentação, em sua maioria espécies nativas da América, com exceção de Punica granatum (; romã-Lythraceae), espécie própria do Mediterrâneo. Nos três púlpitos estudados, foi evidente a presença de elementos de carácter indígena, inspirados na natureza, que conferem ao barroco local um selo de identidade que os distingue como. parte do barroco indígena panamenho.

 

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