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O ensaio aborda os conceitos de noosfera e noogênese como parte de um sistema conceitual que, ao assumir a Neuroeducação, postula um novo corpo teórico para a Educação. As relações estabelecidas nesta proposta partem do filosófico e têm impacto no psicológico e nas neurociências, portanto, a partir da percepção do percurso epistemológico, é apresentada uma reflexão teórica sobre contribuintes para este tema, com marcos históricos que chegam até o presente. A abordagem temática leva a afirmar que o aumento da conectividade não só deve ser incorporado, absorvido e utilizado em sua medida, mas também devidamente compensado, refletido e utilizado responsavelmente em correspondência com a complexidade da vida em sua totalidade. Isso, claro, não é possível utilizando o pensamento cartesiano linear ou fragmentado e as competências compreendidas de forma reducionista, mas é necessário utilizar o pensamento holístico e complexo. O modelo educacional não deve ser encurralado reduzindo o progresso à eficiência extrema ou à formação pragmática, esta afirmação exige uma desconstrução e reconstrução da educação como a conhecemos.